O Verbo é o Lixo
Sinopse
Criação coletiva que conta a história de um casal de catadores de lixo que sofrem as
amarguras da vida e a angústia de não terem filhos. A solidão e a pobreza,
companheiros inseparáveis, levam-nos a adotar meninos de rua que, sem
perspectivas de vida, entregam-se às drogas. Em meio a lembranças e tristezas, no
limiar entre a ilusão e a realidade, encontra-se essa família.
Release
“O Verbo é o Lixo” surgiu de um convite da Fundação Athos Bulcão
para compor a grade da edição comemorativa de dez anos do Festival de
Teatro na Escola. Dessa forma o grupo utilizou a linguagem de teatro gestual,
presente já em outro trabalho de destaque “Seca”, para delinear a trama da
peça. Em “O Verbo é o Lixo”, um casal de catadores de material reciclável
divide um barraco, entulhado de caixotes de madeira, latas velhas e outras
tralhas. O marido, rude e alcoólatra, destrata a mulher, infértil. Para amenizar o
sofrimento, ela acolhe duas crianças abandonadas, que são repelidas pelo
homem, até que começam a ajudá-lo no trabalho. Em meio a delírios e ilusões
a dramaturgia passeia por uma crítica político-social presente no contexto
urbano das diversas cidades brasileiras. O espetáculo estreou em novembro de
2010 no Teatro Dulcina de Moraes em Brasília além de passar por escolas e
espaços alternativos durante o ano de 2011.
Ficha Técnica
Texto: Criação Coletiva do Cutucart
Direção: Getulio Cruz
Direção de Atores: Denis Bueno
Elenco: Ana Domingues, Ângela Amorim, Bia Oligar, Bella Moreira, Estáquis
Lucas, Iury Persan, Izabella Beatriz, Lucas Isaksson, Ravel Kríston, Tuan
Emanuell, Wanderson de Sousa, Wesllen Masolliny
Figurinos: Ângela Amorim, Bia Oligar, Izabella Beatriz, Wesllen Masolliny,
Bella Moreira e Estáquis Lucas
Cenário: Cutucart
Iluminação: Tuan Emanuell.
Sonoplastia: Wanderson de Sousa e Ravel Kíston
Maquiagem: Cutucart
Fotografia: Thiago Sabino
Agradecimentos: Bárbara Tavares, CEMIC